Com o cabelo supercurto, a cantora lança single de seu primeiro disco solo, "Indômita", e revela que o marido, o ator Igor Rickli, lhe ajudou a retirar os apliques
Aline Wirley raspa a cabeça e se sente mais bonita e empoderada (Foto: Divulgação )
"Eu nunca tinha tocado minha cabeça. Me ver sem os cabelos foi um processo de reencontro", confessa a ex-Rouge Aline Wirley sobre a fase que está vivendo desde que retirou os apliques. Ela tomou a decisão 2 anos e 9 meses após se tornar mãe do pequeno Antônio. "Voltei a cantar e queria mudar radicalmente o visual", explica. “Estou me sentindo muito empoderada e descobri minha feminilidade". afirma. "Sou muito vaidosa, mas precisava encontrar minha força interna. Fui obrigada a me aceitar e me olhar como uma mulher negra, linda, independentemente do meu cabelo e do que as pessoas achavam dele.”
Segundo Aline, o processo de cortar os cabelos se relaciona com uma busca por sua identidade. “Sempre achei que meu cabelo não era bonito. Usei aplique a vida inteira, e ele foi ficando cada vez pior. Decidi abandoná-los porque não conseguia mais me reconhecer. Hoje, me olho no espelho nua e crua e estou me sentindo muito bonita.”
Apoio familiar O marido Igor Rickli, diz ela, adorou. “Ele me ajudou a tirar todo o cabelo. Disse que continuaria me achando linda de qualquer jeito”, revela.
Com uma risada contagiante, Aline pede uns minutos durante a entrevista para fazer o filho Antônio, carinhosamente apelidado de Caramelo, dormir. Na volta, conta como ele se comportou ao ver a mãe com os cabelos curtos.“Caramelo olhou para mim como se sempre tivesse me visto desse jeito. Ele é tão legal...”, derrete-se. Praticidade é a palavra de ordem na hora de cuidar do novo visual. “Lavo a cabeça toda hora. É uma liberdade incrível”, descreve.
Novo CD A mudança radical veio com seu novo álbum, Indômita, primeiro trabalho autoral, que marca a volta ao trabalho após dedicar-se ao filho. “Precisava me conhecer, me instigar. Fiz uma imersão criativa profunda durante seis meses. Não sabia aonde iria chegar. Quando comecei a desenvolver esse disco, queria fazer um show, voltar aos palcos. Mas vieram as questões: 'O que vou cantar? O que eu quero falar?'. Fiz escolhas de timbres, sonoridades e trabalhei com o Ícaro Silva, Zé Azul, Danilo Timm e com o meu marido. O nome do CD veio de uma vontade indomável, incontrolável. A música Indômita fala sobre o instinto selvagem da mulher”, explica.
Segundo ela, Antônio, que faz 3 anos em setembro, conta que o menino está muito independente. “Ele escolhe suas roupas e é muito vaidoso. Ama super-heróis e o Mickey", conta Aline. "Ele não gosta de lavar os cabelos e já está mostrando que tem personalidade muito forte. É muito amoroso, engraçado e adora cantar. Acho ele muito parecido com o Igor fisicamente e no temperamento." Por enquanto, aumentar a família não está nos planos do casal: “Antônio está numa fase muito incrível e quero focar minhas energias nele. Mais tarde, a gente pensa em adotar. Quem sabe uma menina.”
Fonte: http://revistamarieclaire.globo.com/Celebridades/noticia/2017/07/ex-rouge-aline-wirley-diz-que-se-sentiu-empoderada-apos-ficar-careca.html