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NOTÍCIAS ALINE WIRLEY

Aline Wirley sobre cabelos raspados: "Meu verdadeiro eu"

A cantora do Rouge também conta que já sofreu muito com preconceitos raciais e aprendeu a lidar com as situações de racismo velado.

Quando Aline Wirley raspou os cabelos, logo depois de se tornar mãe, deixou seu público com o queixo no chão. De lá para cá, ela voltou a assumir seu lugar no grupo Rouge e tem feito sucesso com seus cabelos bem curtinhos e platinados. Ela conta em entrevista à Marie Claire que esta foi a primeira vez que viu seu verdadeiro cabelo, sua beleza real.


"Tomei essa decisão quando o Antônio estava com 2 anos e 9 meses e encontrei meu verdadeiro eu. Estou aprendendo a usar coisas que valorizem essa nova Aline. Estou me sentindo leve porque agora eu posso lavar o cabelo toda hora que eu entro para tomar banho e isso é maravilhoso! Quem usa aplique sabe que não dá para lavar cabelo toda hora, tem que lavar a cada quatro dias e olhe lá."Ela ainda acrescenta que está amando muito esse visual e continua sentindo aquela paixão pela nova cor de cabelo."Mudar me faz encontrar novas possibilidades e jeitos de interagir com a minha própria beleza", diz. "Eu nunca tinha tocado minha cabeça. Sempre achei que meu cabelo não era bonito. Usei aplique a vida inteira e ele foi ficando cada vez pior. Eu decidi abandona-los porque não conseguia mais me reconhecer. Hoje, me olho no espelho nua e me sinto muito bonita", completa.



Além dos cuidados com o cabelo, Aline consegue se dedicar ao corpo e conta seu segredo para se manter sarada para o ritmo intenso de shows do Rouge. "Eu tenho corrido quase todos os dias e ensaio, faço aulas de dança com o Rômulo, nosso coreógrafo".

A cantora também fala que já sofreu com preconceitos por ser negra e conta que aprendeu a lidar com as situações mais explícitas e com o racismo velado.

"Durante muito tempo sofri demais com isso. Hoje, aprendi a lidar com essas situações que não são mais tão explícitas, porém ainda sim veladas. E, infelizmente, ser negro nesse país é uma questão que necessita de debates profundos e de conscientização. Não foi fácil, não é fácil e nunca será sofrer qualquer tipo de preconceito", pontua ela.


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