A atriz e cantora vai mostrar seu álbum de família na televisão. Ela e o marido, o ator Igor Rickli, detalharão uma parte de seu confinamento no programa "Boas-vindas", do GNT. Mãe de Antônio, de 5 anos, ela afirma que se transformou numa mulher mais potente a partir da maternidade:
— A necessidade de querer ser uma mãe melhor foi um processo muito intenso. Comecei a tentar me reencontrar como mulher e a olhar para o mundo. Num determinado dia eu, que por toda a vida usei aplique para esconder o próprio cabelo, muito por conta do racismo, percebi o quanto isso me fazia mal. Então resolvi assumir o meu cabelo, do jeito que é e com a textura que tem. Hoje vejo o quanto me sinto empoderada e o quanto isso se reflete no meu filho, que é fruto de uma mistura de raças.
A artista, de 38 anos, diz que orienta o menino para que ele tenha referências e inspirações dentro e fora de casa:
— Sei que isso é um espelho para que ele se reconheça e entenda a história do povo preto, que faz parte do que ele é, para que ele tenha voz no futuro e seja um homem livre e potente também na luta contra o racismo.
Aline falou ainda sobre o legado para o filho:
— Quando ele chegou (Antônio) e a partir do momento em que eu fui me entendendo como mãe, eu fui me expandindo. Foi abraçando a maternidade que um novo mundo se abriu. A maternidade me deu muito mais força, muito mais vida e coragem para colocar a cria embaixo do braço e ir em busca dos meus sonhos também. É importante para mim que meu filho me veja feliz e realizada. É isso que eu quero deixar para ele, que ele seja feliz.