Aline Wirley mostra sua verdade no álbum solo “Indômita”
Cantora incluiu até “Ragatanga” na tracklist.
Aline Wirley lançou nesta sexta-feira (27) seu primeiro álbum solo, o “Indômita“. Só pelo título, dá para perceber as principais características do álbum. Veja o significado:
Indômita é o feminino de indômito. O mesmo que: brava, altiva.Qualidade de indomado; particularidade do que não se pode domar; indomável; bravo ou selvagem.
É sendo brava que Aline lança seu álbum, trazendo uma aura mística, soltando sua voz e mostrando sua personalidade de maneira pura. A sonoridade mistura estilos, sendo possível perceber referências das mais folclóricas, até uma pegada de pop.
A cantora revelou ao Portal POPline que levou três anos para produzir, gravar e finalizar. “Ser artista não é fácil no nosso país. Ser artista e negra, é ainda mais difícil. Se você não topar seguir o padrão, dificilmente encontrará um apoio financeiro para um projeto”, diz a cantora, que fez do limão uma limonada.
Ela foi persistente. “Poderia lamentar e desistir, mas fui atrás de fazer esse trabalho fiel ao que acredito, fazendo arte do jeito que queria. E estou extremamente orgulhosa do resultado”, conta.
Totalmente envolvida em questões que abordam pautas como o feminismo e racismo, Aline confessa que o álbum é uma espécie de empoderamento pessoal. “‘Indômita’ fala sobre o feminino, sobre a nossa força, sobre a minha ancestralidade. Eu espero que vocês gostem”, afirma.
A própria Aline fez parte das composições. Ela contou como parceiros Danilo Timm, Davi Guilher Barreira, Ícaro Silva e até o marido Igor Rickli. A produção é de Leandro Barros.
Um destaque da tracklist é a nova versão de “Ragatanga“, maior sucesso do grupo Rouge, no qual ela fazia parte, de 2002. Nessa nova versão, ela coloca toda a personalidade do disco na produção, soltando a voz e dando um clima mais misterioso. Um trechinho de “Brilha La Luna” também aparece.
Tracklist:
1. A Transformação dos Paradigmas2. Oração3. Mandíbula4. Curva do Rio5. Ragatanga6. Indômita7. Para o Novo8. Não Há o Que Temer
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